-Epic arse or massive wave?
- "Hmm... Epic ARS on a massive wave!"
- "Hmm... Epic ARS on a massive wave!"
Hoje quem pega o avião e vem do outro lado do mundo pousar aqui na Liquide é o bodyboarder australiano Michael Novy, de 24 anos. Oriundo de Central Coast, New South Wales, Novy é patrocinado pela NMD, Unite Clothing, Agent 18 Wetsuits, Stealth Accessories e pela Eppo´s Bodyboard Shop.
Um amante do freesurfing acima de tudo mas com o sonho de vencer o campeonato mundial, o atleta tem mais de 12 anos de experiência em cima de uma prancha de bodyboarding. Nós conversamos um pouco sobre vários assuntos com Michael, e um deles é a situação do esporte profissional na Austrália atualmente. "É muito bom ser um profissional do bodyboarding australiano nos dias de hoje, parece haver muito interesse pelo esporte atualmente e têm muitos caras novos na cena, que está muito boa por aqui. É possível constatar isso quando você vê muitos bodyboarders ficando aqui no país - correndo atrás da carreira e das ondas. Pessoalmente acho sempre bom viajar e conhecer outros países, mas não consigo ficar longe de casa", relatou Novy.
Fomos mais adiante neste assunto e perguntamos como está a relação atleta-patrocinador, a nova geração e a realização dos circuitos locais. "As coisas estão correndo bem, existem muitas companhias apoiando o bodyboarding e muitas são companhias que foram criadas por bodyboarders, então mantêm o dinheiro dentro do esporte, o que é muito bom! O fato de não haver muitos campeonatos este ano foi terrível! Foi por causa de algumas pessoas na indústria que não viam o valor de competir no mundial, espero que ano que vem vejamos alguma mudança para melhor. Quanto à nova geração australiana, alguns jovens se mostraram talentos logo cedo, como Tom Rigby, Alex Halsey e Thorpe. Eles são realmente dedicados e provavelmente fazem algum tipo de treinamento como alongamento e tal, mas não os vejo levando isso tão a sério, se você levar as coisas a sério muito cedo pode se acabar prematuramente e isso seria triste de ver", completou o atleta.
Mudamos um pouco de assunto e perguntamos sobre sua preferência em relação às ondas, assim como o que, na sua concepção, é uma onda sinistra. "Pessoalmente, no momento eu estou amarradão nas manobras! Há muitas ondas aqui na Austrália onde você pode simplesmente ficar dentro do tubo e acabar ficando preguiçoso para manobrar. Estou tentando trazer de volta mais manobras para o meu repertório. Quanto às ondas que considero perigosas, tem muitas que acho bizarras, ondas que quebram em bancadas rasas de coral ou pedras. Algumas das mais pesadas seriam Pipeline, El Fronton, Shark Island e Supers", falou Michael.
Para quem nao sabe, Novy fez parte de três filmes - The Road, Roam I e II - de grande repercussão no mundo do bodyboarding por mostrar ondas que ninguem havia surfado antes, algumas em condições que muita gente nem chegaria perto, além de alta performance em sessões de tow out e o dia-a-dia de uma longa viagem pelo território selvagem australiano à procura de ondas desconhecidas. A Liquide perguntou ao atleta como foi fazer parte desses projetos e no que eles mudaram sua relação com o esporte. "Foram momentos incríveis e eu me diverti muito nos dois projetos. Bryce Thurston (videomaker e dono da Agent 18) é um produtor incrível e uma ótima pessoa para se viajar, está todo o tempo de bom humor e sempre disposto a filmar, não importam as condições! The Road foi extremo, quase perdemos Brendan Newton e Ryan Mattic na mesma noite no mar. Acho que meu surf amadureceu muito durantes os anos em que fiz parte das filmagens. Quando eu comecei a participar do The Road eu tinha acabado de começar a ser patrocinado e realmente nao conhecia tantos atletas bons. Para o Roam 2 eu já tinha o partocínio da Agent 18 e estava quase morando com Bryce durante alguns meses do ano para me dedicar ao projeto", contou Michael Novy.
Aproveitamos o assunto das viagens e perguntamos para o bodyboarder se havia alguma que ele tivesse feito que fosse lembrar pra sempre e o motivo, e ele respondeu que foi a primeira vez que surfou Luna Park - "Foi realmente memorável. Eu dirigi por mais de 20 horas, dormi por quatro horas num arbusto, surfei bombas de 6 a 8 pés com bons amigos o dia todo. Fiquei tão cansado no fim que tive que dormir por umas 14 horas para me recuperar e então dirigir mais 20 e tantas horas de volta pra casa".
Falamos um pouco sobre as mudanças que estavam ocorrendo no esporte, como o tow in em ondas cada vez maiores e mais pesadas, tow outs mais altos e novas manobras, como o Inverse, e perguntamos como Novy enxerga isso e como ele vê o bodyboarding daqui a alguns anos. "Eu vejo as pessoas ficando cada vez mais inovadoras em relação às manobras e penso que vão começar a tentar coisas novas, como Rollos duplos, Rewinds, ARS invertidos e 720s mais regularmente", disse o bodyboarder.
Sobre novos projetos de filmes para o próximo ano, Michael disse que vinha amadurecendo algumas idéias embora nao tivesse iniciado nada. Disse que ouviu rumores de que Mitch Rawlins iria lançar um novo filme em breve onde o atleta mostrará umas quatro novas manobras que ele inventou.
Finalizamos esta entrevista exclusiva pedindo que Novy desse um recado para os bodyboarders brasileiros."Mantenham o bom trabalho! Vocês são os competidores mais famintos por aí e estou sempre impressionado quando vejo Guilherme Tâmega, Uri Valadão, Eder Luciano e Lucas Nogueira surfar. Espero conseguir visitar o Brasil em breve. Obrigado pela oportunidade!", falou o bodyboarder.
Nós é que agradecemos!
As fotos foram cedidas pelo próprio atleta, que recomendou este vídeo abaixo para a galera.
Um amante do freesurfing acima de tudo mas com o sonho de vencer o campeonato mundial, o atleta tem mais de 12 anos de experiência em cima de uma prancha de bodyboarding. Nós conversamos um pouco sobre vários assuntos com Michael, e um deles é a situação do esporte profissional na Austrália atualmente. "É muito bom ser um profissional do bodyboarding australiano nos dias de hoje, parece haver muito interesse pelo esporte atualmente e têm muitos caras novos na cena, que está muito boa por aqui. É possível constatar isso quando você vê muitos bodyboarders ficando aqui no país - correndo atrás da carreira e das ondas. Pessoalmente acho sempre bom viajar e conhecer outros países, mas não consigo ficar longe de casa", relatou Novy.
Fomos mais adiante neste assunto e perguntamos como está a relação atleta-patrocinador, a nova geração e a realização dos circuitos locais. "As coisas estão correndo bem, existem muitas companhias apoiando o bodyboarding e muitas são companhias que foram criadas por bodyboarders, então mantêm o dinheiro dentro do esporte, o que é muito bom! O fato de não haver muitos campeonatos este ano foi terrível! Foi por causa de algumas pessoas na indústria que não viam o valor de competir no mundial, espero que ano que vem vejamos alguma mudança para melhor. Quanto à nova geração australiana, alguns jovens se mostraram talentos logo cedo, como Tom Rigby, Alex Halsey e Thorpe. Eles são realmente dedicados e provavelmente fazem algum tipo de treinamento como alongamento e tal, mas não os vejo levando isso tão a sério, se você levar as coisas a sério muito cedo pode se acabar prematuramente e isso seria triste de ver", completou o atleta.
Mudamos um pouco de assunto e perguntamos sobre sua preferência em relação às ondas, assim como o que, na sua concepção, é uma onda sinistra. "Pessoalmente, no momento eu estou amarradão nas manobras! Há muitas ondas aqui na Austrália onde você pode simplesmente ficar dentro do tubo e acabar ficando preguiçoso para manobrar. Estou tentando trazer de volta mais manobras para o meu repertório. Quanto às ondas que considero perigosas, tem muitas que acho bizarras, ondas que quebram em bancadas rasas de coral ou pedras. Algumas das mais pesadas seriam Pipeline, El Fronton, Shark Island e Supers", falou Michael.
Para quem nao sabe, Novy fez parte de três filmes - The Road, Roam I e II - de grande repercussão no mundo do bodyboarding por mostrar ondas que ninguem havia surfado antes, algumas em condições que muita gente nem chegaria perto, além de alta performance em sessões de tow out e o dia-a-dia de uma longa viagem pelo território selvagem australiano à procura de ondas desconhecidas. A Liquide perguntou ao atleta como foi fazer parte desses projetos e no que eles mudaram sua relação com o esporte. "Foram momentos incríveis e eu me diverti muito nos dois projetos. Bryce Thurston (videomaker e dono da Agent 18) é um produtor incrível e uma ótima pessoa para se viajar, está todo o tempo de bom humor e sempre disposto a filmar, não importam as condições! The Road foi extremo, quase perdemos Brendan Newton e Ryan Mattic na mesma noite no mar. Acho que meu surf amadureceu muito durantes os anos em que fiz parte das filmagens. Quando eu comecei a participar do The Road eu tinha acabado de começar a ser patrocinado e realmente nao conhecia tantos atletas bons. Para o Roam 2 eu já tinha o partocínio da Agent 18 e estava quase morando com Bryce durante alguns meses do ano para me dedicar ao projeto", contou Michael Novy.
Aproveitamos o assunto das viagens e perguntamos para o bodyboarder se havia alguma que ele tivesse feito que fosse lembrar pra sempre e o motivo, e ele respondeu que foi a primeira vez que surfou Luna Park - "Foi realmente memorável. Eu dirigi por mais de 20 horas, dormi por quatro horas num arbusto, surfei bombas de 6 a 8 pés com bons amigos o dia todo. Fiquei tão cansado no fim que tive que dormir por umas 14 horas para me recuperar e então dirigir mais 20 e tantas horas de volta pra casa".
- Como voce se prepara, fisica e mentalmente, pro surf diário? E para as ondas grandes?
- "Quando estou na Austrália, vou para a academia três vezes por semana, alongo todo segundo do meu dia e tento me alimentar da forma mais saudável possível, o que é difícil quando estou viajando e principalmente quando estou fora do país. Para as sessões mais casca-grossa eu normalmente faço o possível para dormir e comer bem, e procuro alongar e aquecer a musculatura antes de cair na água."
- "Quando estou na Austrália, vou para a academia três vezes por semana, alongo todo segundo do meu dia e tento me alimentar da forma mais saudável possível, o que é difícil quando estou viajando e principalmente quando estou fora do país. Para as sessões mais casca-grossa eu normalmente faço o possível para dormir e comer bem, e procuro alongar e aquecer a musculatura antes de cair na água."
Falamos um pouco sobre as mudanças que estavam ocorrendo no esporte, como o tow in em ondas cada vez maiores e mais pesadas, tow outs mais altos e novas manobras, como o Inverse, e perguntamos como Novy enxerga isso e como ele vê o bodyboarding daqui a alguns anos. "Eu vejo as pessoas ficando cada vez mais inovadoras em relação às manobras e penso que vão começar a tentar coisas novas, como Rollos duplos, Rewinds, ARS invertidos e 720s mais regularmente", disse o bodyboarder.
Sobre novos projetos de filmes para o próximo ano, Michael disse que vinha amadurecendo algumas idéias embora nao tivesse iniciado nada. Disse que ouviu rumores de que Mitch Rawlins iria lançar um novo filme em breve onde o atleta mostrará umas quatro novas manobras que ele inventou.
Finalizamos esta entrevista exclusiva pedindo que Novy desse um recado para os bodyboarders brasileiros."Mantenham o bom trabalho! Vocês são os competidores mais famintos por aí e estou sempre impressionado quando vejo Guilherme Tâmega, Uri Valadão, Eder Luciano e Lucas Nogueira surfar. Espero conseguir visitar o Brasil em breve. Obrigado pela oportunidade!", falou o bodyboarder.
Nós é que agradecemos!
As fotos foram cedidas pelo próprio atleta, que recomendou este vídeo abaixo para a galera.
BOOM Hawaii Ep 3.08 Unite - Michael Novy from Waldron Bros Production on Vimeo.
24 comentários:
Show é pouco!
Valeu equipe, sempre inovando e se superando!
Fera a entrevista.
Abç
the king size...
muito Bom!! parabens.
Mt irada a entrevista!!!!!!
Parabéns pelo trabalho e espero que continuem sempre assim, grande abraço!!!!!!
Animal galera!
muito bom mesmo... Novy otimo bodyboarder parabems galera
MENGO PORRRRRRRAAAAAAA CAMPEAAAAAAOOOOOOOOOOOO HEXAAAAAAAAAAAAA
FLAMENGO PORRAAAAAAA
eh campeaooooooooooooooooooo!!! hexaaaaaaaaaaaaa mengoooooo
boa entrevista feita por nos mermo!!! em breve outros gringos por ae...
ganha assim e maior vergonha...td armado,flamengo e o caralho!!!!!!!!!!!!!!!!!!
uma boa entrevista de tantas que ainda virão.. .
obrigado pelas visitas.
paga pau pra gringo...pelo menos nossas mulatas valem um dinheiro.
pego pau de gringo e travesti
Bom ter informação sobre a cena australiana...
faraó...óóóóóo´´oóóó´´oóóóóó é o bonde do faraó!!!!!!!!!
TAnto nego bom no Rio e vc vai chupar pau de gringo q esculacha os bb's brasileiros?
Nao d apra entender...
Australia é meu p..., prefiro Hawaii.
Nossa fiquei até impressionado com a quantindade de atletas acima no site, realmente existem MUUUUUIIIITTTOOOO mesmo, nem meia duzia tem.
Continua dando moral pros gringos, são eles que vão patrocinar vocês, ou apoiar em alguma coisa.
a galera reclama de tudo, nunca ta satisfeita com nada
todo dia tem coisa de atleta brasileiro e so pq tem 1 entrevista com o gringo...
cambada de chato
...varios comentários caídos...vlw LIQUIDE !!
"eu quero mesmo é ver o circo pegar fogo"
faraó, faraó, faraó,um dia eu te pego lá no abricó.
Falam tão mau dos gringos mas garatnto que td mundo aqui come pastel chines de pombo catupiry e leva a namorada no mc donalds pra ficar mais gordinha,,,,
Galera mau educada quer mesmo queimar o site , depois reclamam que bodyboard não tem apoio , pensam que não tem gente que apoiaria vendo essas coisas e ficam escrevendo merda .
É realmente o Bodyboard só não vai a frente por causa dos comentários de alguns. Com esse pensamento INÚTIL NUNCA vai pra frente mesmo.
liquide representando a cena do bodyboard mostrando o mundo e abrindo as portas pra nossa nova geração, não tem como ser imediatista numa fase dessa no nosso esporte, temos que abrir a cabeça e fazer as coisas com seriedade e o brasil voltar a ser a potencia do bodyboard como era.
não adianta nada falar e continuar fazendo nada em relação à melhora do esporte, ficar esperando tudo cair no colo.
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